É #FAKE que vídeo mostre lobisomem morto em cidade no Brasil
Circula nas redes sociais um vídeo que mostra uma criatura que lembra a figura lendária de um…
Por iGuanambi
01/06/2021 - 17h55 - Atualizado 1 de junho de 2021
Publicado em Fake News
A médica Nise Yamaguchi prestou depoimento nesta terça-feira (1º) na CPI da Covid no Senado
A equipe do Fato ou Fake checou as principais declarações dela. Leia:
“Eu nunca tive encontros privados com o presidente Bolsonaro”
A declaração é #FAKE. Veja o porquê: De acordo com a agenda do presidente da República, a médica Nise Yamaguchi esteve em um encontro particular com Jair Bolsonaro em 15 de maio de 2020, às 10h45. O registro só foi colocado oficialmente na agenda após o encontro ter ocorrido. Há, inclusive, imagens dela deixando o Palácio do Planalto no dia. Logo depois, o então ministro Nelson Teich se reuniu com o presidente e sua demissão foi anunciada.
Em entrevista à revista “Veja”, Nise Yamaguchi falou da relação que tem com Jair Bolsonaro. “Ele não precisa sondar, ele já me conhece, a gente conversa direto.”
Em outro momento, a médica mostrou que a proximidade era tamanha ao ponto de ela indicar medicação para o presidente se tratar durante o período que teve Covid-19. “Quando ele ficou doente, eu enviei mensagens, eu achava que precisava do zinco porque eu sabia que ele estava tomando azitromicina e estava tomando hidroxicloroquina.”
Além do encontro privado com o presidente em maio do ano passado, a médica ainda esteve outras três vezes em reuniões oficiais no Palácio do Planalto. A primeira foi no dia 6 de abril com Braga Netto, ministro da Casa Civil, Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, Jorge Antonio de Oliveira, secretário-geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, secretário de Governo da Presidência da República, Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, deputado Osmar Terra (MDB-RS) e o médico Luciano Dias Azevedo.
No dia seguinte (7 de abril), houve outra reunião de Bolsonaro com a participação da médica junto com o secretário de governo, Luiz Eduardo Ramos, e o deputado Vitor Hugo (PSL-GO), líder do Governo na Câmara dos Deputados.
O último encontro com o presidente da República foi em 21 de maio, juntamente com o então prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, o secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, Antonio Elcio Franco Filho, e o secretário de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
“Esse dado foi dado pelo governador de Nova York. Eles fizeram um estudo mostrando que os pacientes vinham de casa e que o lockdown somente não resolveria o problema (…) Ele isoladamente não resolve a questão da contaminação, porque as pessoas se contaminam também em casa”
#NÃOÉBEMASSIM. Veja o porquê: Houve, de fato, um estudo mostrando que em determinado momento da pandemia 66% dos novos pacientes em Nova York eram pessoas isoladas em casa. Mas isso aconteceu justamente porque havia pessoas descumprindo o isolamento e contaminando esses indivíduos.
A equipe do Fato ou Fake, aliás, checou uma mensagem falsa que alegava que o governador de NY disse que o levantamento feito pelo Departamento de Saúde do estado provou ineficácia do isolamento social. Houve o oposto. O que o governador de Nova York disse foi que o lockdown “funcionou bem”. Ele adicionou, porém, que era necessário adotar comportamentos mais seguros, como uso de máscara, higiene frequente das mãos e distanciamento social.
Procurada pelo G1, a equipe de Andrew Cuomo reforçou que ele não disse ser contra o isolamento social nem afirmou que o estudo se mostrou ineficiente, pelo contrário. Tanto que ele deu uma entrevista a um programa de televisão no dia seguinte à divulgação desses dados. “O fechamento funcionou tão bem […] A taxa de infecção está agora diminuindo entre as pessoas que ficam em casa, o que significa que o fechamento está funcionando. Agora, chegamos a um nível em que é puramente comportamento pessoal”, afirmou o governador. Ou seja, as pessoas estavam se contaminando em casa porque parentes, amigos ou conhecidos que não estavam respeitando o lockdown estavam transmitindo o vírus a elas.
“No Amapá, nós temos um dos menores índices do mundo de mortalidade”
A declaração é #FAKE. Veja o porquê: O Amapá não tem nem sequer um dos menores índices de mortalidade do Brasil. O cálculo, que considera o número de mortes sobre o total da população, coloca o estado na 12ª colocação entre as unidades da federação. A taxa atual é de 200,5 mortes a cada 100 mil habitantes. O estado com a menor taxa é o Maranhão, com 115,1. Caso o Amapá fosse um país, ia figurar hoje na 15ª colocação mundial, segundo dados da universidade Johns Hopkins, que reúne informações sobre 180 países e territórios.
Mesmo que a médica estivesse se referindo à taxa de letalidade (ou seja, o número de mortes sobre o total de casos), a afirmação não se sustenta. Ao menos 78 países têm uma taxa menor levando em conta esse parâmetro. Tal cálculo, entretanto, não é o ideal para medir a mortandade, já que a subnotificação e a falta de testagem podem subdimensionar o resultado.
“Existem pessoas que não podem se vacinar, principalmente aquelas que têm vasculites – como é o meu caso, eu tenho uma síndrome de Raynaud”
A declaração é #FAKE. Veja o porquê: A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) diz que todas as vacinas disponíveis e aprovadas atualmente no Brasil “podem ser usadas em pacientes com doenças reumáticas, bem como em pacientes recebendo medicamentos que influenciam o sistema imunológico”.
Em nota, a entidade diz que “não há razão, à luz das evidências atuais, para contraindicar essas vacinas em pacientes com doenças reumáticas e pacientes em tratamento com medicamentos imunossupressores”.
A SBR diz ainda que doenças reumáticas, por si só, não representam contraindicação para receber qualquer vacina contra a Covid-19, e que pacientes reumáticos devem procurar um reumatologista para orientação sobre vacinação contra a Covid-19.
Veja a íntegra da nota da Sociedade Brasileira de Reumatologia:
“A Comissão de Doenças Endêmicas e Infecciosas da Sociedade Brasileira de Reumatologia esclarece a população que doenças reumáticas (DR), incluindo artrite reumatoide, espondiloartrites, artrite psoriásica, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica (esclerodermia), Síndrome de Sjögren primária, miopatias inflamatórias e vasculites não representam, por si só, contraindicação específica para receber qualquer vacina contra a Covid-19.
Vale ressaltar que todas as vacinas para Covid-19 disponíveis e aprovadas atualmente no Brasil são vacinas que não contêm componentes vivos e que não transmitem a doença viral nem alteram o material genético. Essas vacinas podem ser usadas em pacientes com doenças reumáticas, bem como em pacientes recebendo medicamentos que influenciam o sistema imunológico. Além disso, não há razão, à luz das evidências atuais, para contraindicar essas vacinas em pacientes com doenças reumáticas e pacientes em tratamento com medicamentos imunossupressores.
A SBR recomenda que os pacientes de doenças reumáticas procurem o reumatologista para orientação sobre vacinação contra Covid-19.”
Além disso, uma instituição do Reino Unido dedicada a melhorar a vida de pessoas com esclerodermia e fenômeno de Raynaud reforça que a vacinação é, sim, recomendada.
“Que ainda utiliza a hidroxicloroquina? Utiliza, por exemplo, nas prerrogativas. Aqui, nós temos o México”
A declaração é #FAKE. Veja o porquê: O governo do México não utiliza o medicamento no combate à Covid-19 desde agosto do ano passado. As autoridades cancelaram todas as recomendações para uso de hidroxicloroquina depois de quatro meses, quase um ano atrás.
Em abril de 2020, o governo mexicano publicou um documento que listava quais medicamentos sem comprovação de eficácia estavam sendo usados no tratamento da Covid, entre eles a cloroquina e a hidroxicloroquina.
No mês seguinte, outro comunicado do governo do México afirmava que, até aquele momento, “estudos observacionais ou ensaios clínicos para avaliar a eficácia da hidroxicloroquina com ou sem azitromicina, cloroquina e lopinavir/ritonavir, não demonstraram eficácia e segurança significativas”.
Em julho, o governo do México publicou outro documento que estipulava que o uso da cloroquina, da hidroxicloroquina e de outros medicamentos “só deveria ser realizado em um ensaio clínico controlado, registrado e aprovado pelos comitês de ética e pesquisa da instituição onde o paciente é tratado, de acordo com as normas vigentes”.
Em agosto, todas as recomendações foram revogadas. E o remédio passou a não ser mais indicado/utilizado.
“O Exército sempre produziu cloroquina e hidroxicloroquina em outras situações, assim como na época do Tamiflu ele produziu Tamiflu”
A declaração é #FATO. Veja o porquê: O Exército já produzia cloroquina pelo menos desde 2015, apesar da quantidade produzida ser bem menor do que a durante a pandemia. Na época, no entanto, a medicação era fabricada exclusivamente para o tratamento da malária. De 2017 a 2019, por exemplo, foram fabricados 265 mil comprimidos, segundo informações do Ministério da Defesa.
Apenas no período entre março e abril de 2020, no entanto, o Exército produziu 1,25 milhão de comprimidos de cloroquina. Naquele ano inteiro, por ordem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foram produzidas mais de 3,2 milhões de doses, apesar de não haver comprovação científica de que o medicamento é eficaz contra a Covid.
Também é verdade que o Exército produziu Tamiflu durante a crise do H1N1, citada por Yamaguchi. De acordo com uma nota publicada no site da Força Aérea Brasileira, em janeiro de 2010 “laboratórios militares iniciaram a produção do medicamento Oseltamivir (genérico do Tamiflu) de 75 miligramas em cápsulas utilizado no tratamento da nova gripe, causada pelo vírus H1N1”. Na ocasião, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEx) foi responsável por realizar “a manipulação, a mistura dos ingredientes” após receber a matéria-prima do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos). À época, a produção foi estimada em “96 milhões de unidades do remédio”.
Durante a pandemia de Covid-19, o Ministério da Saúde voltou a investir na medicação, que não tem eficácia comprovada contra o novo coronavírus. Foram mais de R$ 100 milhões gastos pela pasta para ampliar, durante a pandemia, a produção e distribuição do remédio, que ocorreu sob pretexto de combate à gripe, apesar de 2020 ter tido uma queda de 67% de casos de influenza em relação aos dois anos anteriores.
“Houve um anúncio, inclusive, das universidades europeias de que nós teríamos milhões de mortes até abril do ano passado”
A declaração é #FAKE. Veja o porquê: As universidades europeias não anunciaram que o Brasil teria milhões de mortes até abril. Na verdade, o Imperial College of London fez em março de 2020 uma estimativa de que o Brasil teria 1,15 milhão de mortes provocadas pela Covid-19 até o final daquele ano, e não apenas até abril. Além disso, a estimativa tinha como base um cenário levando em conta que nada seria feito para conter a pandemia.
Ao analisar o impacto em 202 países, os cientistas concluíram que, se os governos adotassem medidas rigorosas cedo, como testes de diagnóstico, isolamento de doentes e distanciamento social para frear a disseminação do vírus, 38,6 milhões de vidas poderiam ser salvas. Isso representaria uma redução de mortalidade de cerca de 95%.
Fonte: G1
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Circula pelas redes sociais uma mensagem que diz que o presidente Jair Bolsonaro aprovou a lei 13.246 e transformou o Dia das Bruxas em Dia…
Circula pelas redes sociais uma imagem da capa da revista Veja com a foto do ministro da Justiça, Sergio Moro, e o título: “Este homem…
Circula nas redes sociais um áudio em que um homem fala, dentre outras coisas, que os ministros do STF deverão ser afastados temporariamente dos cargos…
Uma foto de uma flor junto com uma mensagem que diz que ela é uma espécie rara que só floresce a cada 400 anos no…
É verdade que uma mulher que ia viajar para a Jamaica foi alertada por Deus para não embarcar no avião que acabou pegando fogo? A…
Circula pelas redes sociais uma mensagem que diz que água quente de abacaxi mata células cancerígenas. É #FAKE. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) diz…
Por iGuanambi
01/06/2021 - 17h55 - Atualizado 1 de junho de 2021
Publicado em Fake News
A médica Nise Yamaguchi prestou depoimento nesta terça-feira (1º) na CPI da Covid no Senado
A equipe do Fato ou Fake checou as principais declarações dela. Leia:
“Eu nunca tive encontros privados com o presidente Bolsonaro”
A declaração é #FAKE. Veja o porquê: De acordo com a agenda do presidente da República, a médica Nise Yamaguchi esteve em um encontro particular com Jair Bolsonaro em 15 de maio de 2020, às 10h45. O registro só foi colocado oficialmente na agenda após o encontro ter ocorrido. Há, inclusive, imagens dela deixando o Palácio do Planalto no dia. Logo depois, o então ministro Nelson Teich se reuniu com o presidente e sua demissão foi anunciada.
Em entrevista à revista “Veja”, Nise Yamaguchi falou da relação que tem com Jair Bolsonaro. “Ele não precisa sondar, ele já me conhece, a gente conversa direto.”
Em outro momento, a médica mostrou que a proximidade era tamanha ao ponto de ela indicar medicação para o presidente se tratar durante o período que teve Covid-19. “Quando ele ficou doente, eu enviei mensagens, eu achava que precisava do zinco porque eu sabia que ele estava tomando azitromicina e estava tomando hidroxicloroquina.”
Além do encontro privado com o presidente em maio do ano passado, a médica ainda esteve outras três vezes em reuniões oficiais no Palácio do Planalto. A primeira foi no dia 6 de abril com Braga Netto, ministro da Casa Civil, Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, Jorge Antonio de Oliveira, secretário-geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, secretário de Governo da Presidência da República, Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, deputado Osmar Terra (MDB-RS) e o médico Luciano Dias Azevedo.
No dia seguinte (7 de abril), houve outra reunião de Bolsonaro com a participação da médica junto com o secretário de governo, Luiz Eduardo Ramos, e o deputado Vitor Hugo (PSL-GO), líder do Governo na Câmara dos Deputados.
O último encontro com o presidente da República foi em 21 de maio, juntamente com o então prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, o secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, Antonio Elcio Franco Filho, e o secretário de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
“Esse dado foi dado pelo governador de Nova York. Eles fizeram um estudo mostrando que os pacientes vinham de casa e que o lockdown somente não resolveria o problema (…) Ele isoladamente não resolve a questão da contaminação, porque as pessoas se contaminam também em casa”
#NÃOÉBEMASSIM. Veja o porquê: Houve, de fato, um estudo mostrando que em determinado momento da pandemia 66% dos novos pacientes em Nova York eram pessoas isoladas em casa. Mas isso aconteceu justamente porque havia pessoas descumprindo o isolamento e contaminando esses indivíduos.
A equipe do Fato ou Fake, aliás, checou uma mensagem falsa que alegava que o governador de NY disse que o levantamento feito pelo Departamento de Saúde do estado provou ineficácia do isolamento social. Houve o oposto. O que o governador de Nova York disse foi que o lockdown “funcionou bem”. Ele adicionou, porém, que era necessário adotar comportamentos mais seguros, como uso de máscara, higiene frequente das mãos e distanciamento social.
Procurada pelo G1, a equipe de Andrew Cuomo reforçou que ele não disse ser contra o isolamento social nem afirmou que o estudo se mostrou ineficiente, pelo contrário. Tanto que ele deu uma entrevista a um programa de televisão no dia seguinte à divulgação desses dados. “O fechamento funcionou tão bem […] A taxa de infecção está agora diminuindo entre as pessoas que ficam em casa, o que significa que o fechamento está funcionando. Agora, chegamos a um nível em que é puramente comportamento pessoal”, afirmou o governador. Ou seja, as pessoas estavam se contaminando em casa porque parentes, amigos ou conhecidos que não estavam respeitando o lockdown estavam transmitindo o vírus a elas.
“No Amapá, nós temos um dos menores índices do mundo de mortalidade”
A declaração é #FAKE. Veja o porquê: O Amapá não tem nem sequer um dos menores índices de mortalidade do Brasil. O cálculo, que considera o número de mortes sobre o total da população, coloca o estado na 12ª colocação entre as unidades da federação. A taxa atual é de 200,5 mortes a cada 100 mil habitantes. O estado com a menor taxa é o Maranhão, com 115,1. Caso o Amapá fosse um país, ia figurar hoje na 15ª colocação mundial, segundo dados da universidade Johns Hopkins, que reúne informações sobre 180 países e territórios.
Mesmo que a médica estivesse se referindo à taxa de letalidade (ou seja, o número de mortes sobre o total de casos), a afirmação não se sustenta. Ao menos 78 países têm uma taxa menor levando em conta esse parâmetro. Tal cálculo, entretanto, não é o ideal para medir a mortandade, já que a subnotificação e a falta de testagem podem subdimensionar o resultado.
“Existem pessoas que não podem se vacinar, principalmente aquelas que têm vasculites – como é o meu caso, eu tenho uma síndrome de Raynaud”
A declaração é #FAKE. Veja o porquê: A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) diz que todas as vacinas disponíveis e aprovadas atualmente no Brasil “podem ser usadas em pacientes com doenças reumáticas, bem como em pacientes recebendo medicamentos que influenciam o sistema imunológico”.
Em nota, a entidade diz que “não há razão, à luz das evidências atuais, para contraindicar essas vacinas em pacientes com doenças reumáticas e pacientes em tratamento com medicamentos imunossupressores”.
A SBR diz ainda que doenças reumáticas, por si só, não representam contraindicação para receber qualquer vacina contra a Covid-19, e que pacientes reumáticos devem procurar um reumatologista para orientação sobre vacinação contra a Covid-19.
Veja a íntegra da nota da Sociedade Brasileira de Reumatologia:
“A Comissão de Doenças Endêmicas e Infecciosas da Sociedade Brasileira de Reumatologia esclarece a população que doenças reumáticas (DR), incluindo artrite reumatoide, espondiloartrites, artrite psoriásica, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica (esclerodermia), Síndrome de Sjögren primária, miopatias inflamatórias e vasculites não representam, por si só, contraindicação específica para receber qualquer vacina contra a Covid-19.
Vale ressaltar que todas as vacinas para Covid-19 disponíveis e aprovadas atualmente no Brasil são vacinas que não contêm componentes vivos e que não transmitem a doença viral nem alteram o material genético. Essas vacinas podem ser usadas em pacientes com doenças reumáticas, bem como em pacientes recebendo medicamentos que influenciam o sistema imunológico. Além disso, não há razão, à luz das evidências atuais, para contraindicar essas vacinas em pacientes com doenças reumáticas e pacientes em tratamento com medicamentos imunossupressores.
A SBR recomenda que os pacientes de doenças reumáticas procurem o reumatologista para orientação sobre vacinação contra Covid-19.”
Além disso, uma instituição do Reino Unido dedicada a melhorar a vida de pessoas com esclerodermia e fenômeno de Raynaud reforça que a vacinação é, sim, recomendada.
“Que ainda utiliza a hidroxicloroquina? Utiliza, por exemplo, nas prerrogativas. Aqui, nós temos o México”
A declaração é #FAKE. Veja o porquê: O governo do México não utiliza o medicamento no combate à Covid-19 desde agosto do ano passado. As autoridades cancelaram todas as recomendações para uso de hidroxicloroquina depois de quatro meses, quase um ano atrás.
Em abril de 2020, o governo mexicano publicou um documento que listava quais medicamentos sem comprovação de eficácia estavam sendo usados no tratamento da Covid, entre eles a cloroquina e a hidroxicloroquina.
No mês seguinte, outro comunicado do governo do México afirmava que, até aquele momento, “estudos observacionais ou ensaios clínicos para avaliar a eficácia da hidroxicloroquina com ou sem azitromicina, cloroquina e lopinavir/ritonavir, não demonstraram eficácia e segurança significativas”.
Em julho, o governo do México publicou outro documento que estipulava que o uso da cloroquina, da hidroxicloroquina e de outros medicamentos “só deveria ser realizado em um ensaio clínico controlado, registrado e aprovado pelos comitês de ética e pesquisa da instituição onde o paciente é tratado, de acordo com as normas vigentes”.
Em agosto, todas as recomendações foram revogadas. E o remédio passou a não ser mais indicado/utilizado.
“O Exército sempre produziu cloroquina e hidroxicloroquina em outras situações, assim como na época do Tamiflu ele produziu Tamiflu”
A declaração é #FATO. Veja o porquê: O Exército já produzia cloroquina pelo menos desde 2015, apesar da quantidade produzida ser bem menor do que a durante a pandemia. Na época, no entanto, a medicação era fabricada exclusivamente para o tratamento da malária. De 2017 a 2019, por exemplo, foram fabricados 265 mil comprimidos, segundo informações do Ministério da Defesa.
Apenas no período entre março e abril de 2020, no entanto, o Exército produziu 1,25 milhão de comprimidos de cloroquina. Naquele ano inteiro, por ordem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foram produzidas mais de 3,2 milhões de doses, apesar de não haver comprovação científica de que o medicamento é eficaz contra a Covid.
Também é verdade que o Exército produziu Tamiflu durante a crise do H1N1, citada por Yamaguchi. De acordo com uma nota publicada no site da Força Aérea Brasileira, em janeiro de 2010 “laboratórios militares iniciaram a produção do medicamento Oseltamivir (genérico do Tamiflu) de 75 miligramas em cápsulas utilizado no tratamento da nova gripe, causada pelo vírus H1N1”. Na ocasião, o Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEx) foi responsável por realizar “a manipulação, a mistura dos ingredientes” após receber a matéria-prima do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos). À época, a produção foi estimada em “96 milhões de unidades do remédio”.
Durante a pandemia de Covid-19, o Ministério da Saúde voltou a investir na medicação, que não tem eficácia comprovada contra o novo coronavírus. Foram mais de R$ 100 milhões gastos pela pasta para ampliar, durante a pandemia, a produção e distribuição do remédio, que ocorreu sob pretexto de combate à gripe, apesar de 2020 ter tido uma queda de 67% de casos de influenza em relação aos dois anos anteriores.
“Houve um anúncio, inclusive, das universidades europeias de que nós teríamos milhões de mortes até abril do ano passado”
A declaração é #FAKE. Veja o porquê: As universidades europeias não anunciaram que o Brasil teria milhões de mortes até abril. Na verdade, o Imperial College of London fez em março de 2020 uma estimativa de que o Brasil teria 1,15 milhão de mortes provocadas pela Covid-19 até o final daquele ano, e não apenas até abril. Além disso, a estimativa tinha como base um cenário levando em conta que nada seria feito para conter a pandemia.
Ao analisar o impacto em 202 países, os cientistas concluíram que, se os governos adotassem medidas rigorosas cedo, como testes de diagnóstico, isolamento de doentes e distanciamento social para frear a disseminação do vírus, 38,6 milhões de vidas poderiam ser salvas. Isso representaria uma redução de mortalidade de cerca de 95%.
Fonte: G1
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