Imagem: William Edge/Shutterstock
Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que metade das terras de pastagem natural do mundo foi degradada e que muitas dessas regiões sofrem agora com algum tipo de desertificação.
Antes de seguirmos, é importante explicar alguns termos. Desertificar, por exemplo, vem sim de deserto, mas não significa necessariamente aquela extensa faixa de areia. No caso, a ONU fez o alerta para áreas que antes eram verdes e que agora estão secas.
Outro conceito importante é o de pastagem. Não é somente aquela graminha que o gado come. Em Inglês, a entidade fala em “Rangelands”. A ideia é fazer referência a todas as áreas verdes que possuem vegetação e que são consumidas por animais. Selvagens ou domesticados. Ou seja, trata-se de um universo bem amplo.
Quem assina o relatório é a chamada Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação.
Para ser exato, 54% das pastagens estão comprometidas. O texto acrescenta que a estimativa anterior de degradação era de 25%, mas a ONU admite que subestimou gravemente os dados. O novo número tem como base pesquisas de especialistas em mais de 40 países.
O que causou esse estrago
A importância das pastagens
Segundo o relatório da ONU, as pastagens constituem cerca de 54% do total de terras do mundo e sustentam dois bilhões de agricultores, pastores e pecuaristas espalhados pelo planeta.
O relatório identificou a Ásia Central, a China e a Mongólia como as regiões mais atingidas, com a industrialização agrícola deslocando as comunidades tradicionais de pastores e exercendo maior pressão sobre os recursos.
A África, o Oriente Médio e a América do Sul também sofrem com uma degradação generalizada.
No Brasil, de acordo com o MapBiomas, a pastagem ocupa 154 milhões de hectares de norte a sul do país, com presença em todos os seis biomas. Essa área praticamente equivale a todo o Estado do Amazonas, que tem 156 milhões de hectares. Ou 6,2 estados de São Paulo.
A área destinada à pecuária é ainda maior se considerar que a ela se somam parte das áreas de campos naturais, principalmente no Pampa e Pantanal, que cobrem 46,6 milhões de hectares.
As informações são do Science Alert.
Fonte: Olhar Digital
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