Três estudantes morrem e vários ficam feridos em grave acidente na BR-030 entre Guanambi e Caetité
Um ônibus da empresa Liviatur se envolveu em um grave acidente na noite desta quarta-feira (2), na…
Para as eleições municipais deste ano, pela primeira vez o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (foto) inseriu diretamente nas regras que regem o pleito diversos critérios objetivos para caracterizar fraudes na cota de gênero.
A medida foi tomada em fevereiro quando os ministros aprovaram uma inédita resolução sobre ilícitos eleitorais, visando afastar dúvidas sobre quais condutas o tribunal considera delituosas, segundo o estado da arte da jurisprudência.
Pela nova norma, por exemplo, incorre automaticamente em fraude a candidata a vereadora com votação zerada ou pífia, sem importar o motivo alegado para a baixa votação.
Também será considerada laranja a candidatura feminina com prestação de contas idêntica a uma outra, ou que não promova atos de campanha em benefício próprio. Tais situações configuram fraude mesmo se ocorrerem sem a intenção de fraudar a lei, segundo as regras aprovadas.
Outro ponto consolidado foi o de que todos os votos recebidos pela legenda ou coligação envolvida com a fraude devem ser anulados, o que resulta, na prática, na cassação de toda a bancada eventualmente eleita.
Considerada rígida pelos partidos, a regra é resultado de anos de julgamentos e condenações, sobretudo, no último ciclo das eleições municipais, destacam especialistas ouvidas pela Agência Brasil. Desde 2020, o TSE condenou diversas legendas por fraude na cota de gênero, em ao menos 72 processos oriundos de municípios de todas as regiões do país.
“Ao colocar os critérios numa resolução, a Justiça está passando um sinal ainda mais forte”, disse a advogada Luciana Lóssio, que foi ministra do TSE entre 2011 e 2017 e participou dos primeiros passos desse avanço jurisprudencial.
O caso mais recente foi julgado nessa quinta-feira (7), quando o plenário do TSE declarou a fraude praticada pelo PSB no município de Cacimbas, na Paraíba, e pelo PDT em Pombos, em Pernambuco. Em ambos os casos, toda a bancada eleita de vereadores pelos partidos foi cassada.
Até chegar às regras atuais, foi percorrido um caminho de décadas. A primeira política afirmativa para candidaturas femininas data de 1995, quando foi aprovada a reserva de 20% das candidaturas para mulheres, mas sem a obrigação dessas vagas serem de fato preenchidas, o que nunca ocorria.
Desde então as cotas para candidaturas femininas subiram para 30% e se tornaram obrigatórias. Num dos avanços mais recentes, em 2022 foi inserida na Constituição a obrigação expressa dos partidos aplicarem os recursos públicos de campanha em candidaturas femininas, na mesma proporção do número de candidatas e no mínimo em 30%.
Na mesma emenda constitucional, contudo, o Congresso Nacional aprovou uma espécie de perdão aos partidos. Aqueles que tiveram contas reprovadas por não aplicarem dinheiro na promoção de candidaturas femininas ficaram livres de qualquer punição.
“O que tinha que ser feito em termos de aprimoramento legislativo e jurídico foi feito. Agora é contar com o amadurecimento civilizatório dos dirigentes dos partidos políticos”, afirma Luciana Lóssio. “Os atores do processo eleitoral precisam se conscientizar de que a Justiça não vai mais tolerar o jeitinho que se dava”, acrescenta.
A advogada lembra como, no início, praticamente não havia instrumentos jurídicos para se caracterizar uma candidatura como laranja, por exemplo. “Se exigia requisitos tão precisos, tão difíceis de serem alcançados, que realmente não se vislumbrava a concretização dessa fraude”, recorda.
“Hoje, a jurisprudência está altamente solidificada no sentido de combater a fraude na cota de gênero com indícios muito mais concretos e de fácil percepção”, acrescenta.
Para a advogada Renata Aguzzolli Proença, integrante da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), o fato de critérios objetivos terem sido incluídos numa resolução eleitoral deve incentivar que as fraudes sejam caracterizadas mais cedo.
“A resolução traz uma certa vinculação, sendo uma forma de orientação aos juízes eleitorais, que, por vezes, estão atuando numa eleição esporadicamente. Vai acrescentar muito para que já no primeiro grau surjam essas punições”, avalia a defensora, que atua no Rio Grande do Sul.
Nas eleições municipais deste ano, ela acredita que deve haver um maior cuidado dos dirigentes locais das legendas com o tema. Para evitar incorrer em fraude, ela sugere o envolvimento cada vez mais cedo das mulheres na vida partidária, bem antes das candidaturas.
“A gente sabe como é difícil em muitos municípios ter essa participação das mulheres, mas isso porque no dia a dia elas não estão envolvidas na política. Trazer as mulheres realmente interessadas é a melhor forma de evitar todo esse problema”, conclui.
Apesar de regras mais rígidas, as advogadas ouvidas pela Agência Brasil ressalvam que ainda há um longo caminho até que as mulheres ocupem o Legislativo na mesma proporção que representam do eleitorado, ou seja, 53% do total. As mulheres ocupam hoje apenas 17,7% das vagas no Congresso Nacional, por exemplo. Para se alcançar essa paridade, “a Justiça tem que ser intransigente”, finaliza Luciana.
Fonte: ASCOM
Um ônibus da empresa Liviatur se envolveu em um grave acidente na noite desta quarta-feira (2), na…
“O Centro Universitário UniFG informa que, em virtude do trágico acidente ocorrido na noite desta quarta-feira (02),…
Roberto Gonçalves Teixeira, conhecido como ‘Roxo’, 68 anos, faleceu na madrugada desta quinta-feira (3), na emergência do…
A Prefeitura de Malhada, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou nesta quarta-feira (02), um evento…
Foram identificados os três estudantes, mortos na batida entre um caminhão e um ônibus escolar. As vítimas…
Na manhã desta quarta (21), o Secretário Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Guanambi, Diego Pi, esteve na sede da SUFOTUR – Superintendência…
O prefeito de Pindaí, João Veiga (PP), cumpre intensa agenda institucional em Brasília, onde participa da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento…
A prefeita de Iuiu, Valdinha (PSD), participou ativamente da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada na capital federal, onde cumpriu uma extensa…
O Deputado Federal Charles Fernandes (PSD) teve uma semana de agenda intensa em Brasília, focada no fortalecimento do municipalismo e na articulação de recursos junto…
Em mais uma resposta positiva do compromisso contínuo da deputada Ivana Bastos para garantir água de qualidade nas torneiras das famílias baianas, 124 famílias dos…
A Câmara de Vereadores de Pindaí marcou presença na XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, um dos maiores encontros do municipalismo brasileiro. Representando…
O prefeito de Pindaí, João Veiga, está em Brasília participando da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento promovido pela Confederação Nacional de…
Reconhecida como um dos maiores fenômenos do forró eletrônico, a Banda Avião das Antigas segue com agenda movimentada em 2025 e se prepara para uma…
Na Sessão Ordinária realizada nesta segunda-feira (20), a Câmara Municipal de Guanambi aprovou o Projeto de Lei Nº 07/2025, de autoria do Poder Executivo, que…
Garantir água de qualidade nas torneiras das famílias de comunidades rurais é uma das prioridades do mandato da deputada Ivana Bastos. Nos dias 17 e…
No último sábado (17), a deputada Ivana Bastos esteve em Palmas de Monte Alto para celebrar, ao lado do prefeito Tito, da vice-prefeita Rose, do…
A Prefeitura de Igaporã e a Secretaria de Assistência Social realizaram uma grande caminhada no dia 16 de maio, com o objetivo de manter a…
A energia chegou para os moradores da localidade de Cardosos, no município de Botuporã. A conquista é fruto do empenho da deputada Ivana Bastos, em…
Duas pessoas ficaram gravemente feridas após um acidente envolvendo uma motocicleta e um carro na BR-122, nas proximidades da entrada do aeroporto de Caetité (BA),…
Um homem de 45 anos foi morto na madrugada deste sábado (17), na Avenida Hidevaldo Boa Sorte, no bairro Alto Caiçara, em Guanambi, no sudoeste…
Para as eleições municipais deste ano, pela primeira vez o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (foto) inseriu diretamente nas regras que regem o pleito diversos critérios objetivos para caracterizar fraudes na cota de gênero.
A medida foi tomada em fevereiro quando os ministros aprovaram uma inédita resolução sobre ilícitos eleitorais, visando afastar dúvidas sobre quais condutas o tribunal considera delituosas, segundo o estado da arte da jurisprudência.
Pela nova norma, por exemplo, incorre automaticamente em fraude a candidata a vereadora com votação zerada ou pífia, sem importar o motivo alegado para a baixa votação.
Também será considerada laranja a candidatura feminina com prestação de contas idêntica a uma outra, ou que não promova atos de campanha em benefício próprio. Tais situações configuram fraude mesmo se ocorrerem sem a intenção de fraudar a lei, segundo as regras aprovadas.
Outro ponto consolidado foi o de que todos os votos recebidos pela legenda ou coligação envolvida com a fraude devem ser anulados, o que resulta, na prática, na cassação de toda a bancada eventualmente eleita.
Considerada rígida pelos partidos, a regra é resultado de anos de julgamentos e condenações, sobretudo, no último ciclo das eleições municipais, destacam especialistas ouvidas pela Agência Brasil. Desde 2020, o TSE condenou diversas legendas por fraude na cota de gênero, em ao menos 72 processos oriundos de municípios de todas as regiões do país.
“Ao colocar os critérios numa resolução, a Justiça está passando um sinal ainda mais forte”, disse a advogada Luciana Lóssio, que foi ministra do TSE entre 2011 e 2017 e participou dos primeiros passos desse avanço jurisprudencial.
O caso mais recente foi julgado nessa quinta-feira (7), quando o plenário do TSE declarou a fraude praticada pelo PSB no município de Cacimbas, na Paraíba, e pelo PDT em Pombos, em Pernambuco. Em ambos os casos, toda a bancada eleita de vereadores pelos partidos foi cassada.
Até chegar às regras atuais, foi percorrido um caminho de décadas. A primeira política afirmativa para candidaturas femininas data de 1995, quando foi aprovada a reserva de 20% das candidaturas para mulheres, mas sem a obrigação dessas vagas serem de fato preenchidas, o que nunca ocorria.
Desde então as cotas para candidaturas femininas subiram para 30% e se tornaram obrigatórias. Num dos avanços mais recentes, em 2022 foi inserida na Constituição a obrigação expressa dos partidos aplicarem os recursos públicos de campanha em candidaturas femininas, na mesma proporção do número de candidatas e no mínimo em 30%.
Na mesma emenda constitucional, contudo, o Congresso Nacional aprovou uma espécie de perdão aos partidos. Aqueles que tiveram contas reprovadas por não aplicarem dinheiro na promoção de candidaturas femininas ficaram livres de qualquer punição.
“O que tinha que ser feito em termos de aprimoramento legislativo e jurídico foi feito. Agora é contar com o amadurecimento civilizatório dos dirigentes dos partidos políticos”, afirma Luciana Lóssio. “Os atores do processo eleitoral precisam se conscientizar de que a Justiça não vai mais tolerar o jeitinho que se dava”, acrescenta.
A advogada lembra como, no início, praticamente não havia instrumentos jurídicos para se caracterizar uma candidatura como laranja, por exemplo. “Se exigia requisitos tão precisos, tão difíceis de serem alcançados, que realmente não se vislumbrava a concretização dessa fraude”, recorda.
“Hoje, a jurisprudência está altamente solidificada no sentido de combater a fraude na cota de gênero com indícios muito mais concretos e de fácil percepção”, acrescenta.
Para a advogada Renata Aguzzolli Proença, integrante da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), o fato de critérios objetivos terem sido incluídos numa resolução eleitoral deve incentivar que as fraudes sejam caracterizadas mais cedo.
“A resolução traz uma certa vinculação, sendo uma forma de orientação aos juízes eleitorais, que, por vezes, estão atuando numa eleição esporadicamente. Vai acrescentar muito para que já no primeiro grau surjam essas punições”, avalia a defensora, que atua no Rio Grande do Sul.
Nas eleições municipais deste ano, ela acredita que deve haver um maior cuidado dos dirigentes locais das legendas com o tema. Para evitar incorrer em fraude, ela sugere o envolvimento cada vez mais cedo das mulheres na vida partidária, bem antes das candidaturas.
“A gente sabe como é difícil em muitos municípios ter essa participação das mulheres, mas isso porque no dia a dia elas não estão envolvidas na política. Trazer as mulheres realmente interessadas é a melhor forma de evitar todo esse problema”, conclui.
Apesar de regras mais rígidas, as advogadas ouvidas pela Agência Brasil ressalvam que ainda há um longo caminho até que as mulheres ocupem o Legislativo na mesma proporção que representam do eleitorado, ou seja, 53% do total. As mulheres ocupam hoje apenas 17,7% das vagas no Congresso Nacional, por exemplo. Para se alcançar essa paridade, “a Justiça tem que ser intransigente”, finaliza Luciana.
Fonte: ASCOM
Na manhã desta quarta (21), o Secretário Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Guanambi, Diego…
O prefeito de Pindaí, João Veiga (PP), cumpre intensa agenda institucional em Brasília, onde participa da XXVI…
A prefeita de Iuiu, Valdinha (PSD), participou ativamente da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios,…
O Deputado Federal Charles Fernandes (PSD) teve uma semana de agenda intensa em Brasília, focada no fortalecimento…
Em mais uma resposta positiva do compromisso contínuo da deputada Ivana Bastos para garantir água de qualidade…
Na manhã desta quarta (21), o Secretário Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo de Guanambi, Diego Pi, esteve na sede da SUFOTUR – Superintendência…
O prefeito de Pindaí, João Veiga (PP), cumpre intensa agenda institucional em Brasília, onde participa da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento…
A prefeita de Iuiu, Valdinha (PSD), participou ativamente da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada na capital federal, onde cumpriu uma extensa…
O Deputado Federal Charles Fernandes (PSD) teve uma semana de agenda intensa em Brasília, focada no fortalecimento do municipalismo e na articulação de recursos junto…
Em mais uma resposta positiva do compromisso contínuo da deputada Ivana Bastos para garantir água de qualidade nas torneiras das famílias baianas, 124 famílias dos…
A Câmara de Vereadores de Pindaí marcou presença na XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, um dos maiores encontros do municipalismo brasileiro. Representando…
O prefeito de Pindaí, João Veiga, está em Brasília participando da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento promovido pela Confederação Nacional de…
Reconhecida como um dos maiores fenômenos do forró eletrônico, a Banda Avião das Antigas segue com agenda movimentada em 2025 e se prepara para uma…
Na Sessão Ordinária realizada nesta segunda-feira (20), a Câmara Municipal de Guanambi aprovou o Projeto de Lei Nº 07/2025, de autoria do Poder Executivo, que…
Garantir água de qualidade nas torneiras das famílias de comunidades rurais é uma das prioridades do mandato da deputada Ivana Bastos. Nos dias 17 e…
No último sábado (17), a deputada Ivana Bastos esteve em Palmas de Monte Alto para celebrar, ao lado do prefeito Tito, da vice-prefeita Rose, do…
A Prefeitura de Igaporã e a Secretaria de Assistência Social realizaram uma grande caminhada no dia 16 de maio, com o objetivo de manter a…
A energia chegou para os moradores da localidade de Cardosos, no município de Botuporã. A conquista é fruto do empenho da deputada Ivana Bastos, em…
Duas pessoas ficaram gravemente feridas após um acidente envolvendo uma motocicleta e um carro na BR-122, nas proximidades da entrada do aeroporto de Caetité (BA),…
Um homem de 45 anos foi morto na madrugada deste sábado (17), na Avenida Hidevaldo Boa Sorte, no bairro Alto Caiçara, em Guanambi, no sudoeste…