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Lixão de Guanambi voltou a pegar fogo e fumaça tóxica atinge moradores de bairros vizinhos

Embora a Prefeitura não reconheça e tenta empurrar o problema para o ano que vem, o Lixão de Guanambi é sim um Problema de Saúde Pública e se agrava a cada dia que passa. Alguns vetores como moscas, baratas, mosquitos e ratos podem transmitir doenças como a febre tifoide, cólera, amebíase, disenteria, giardíase, ascaridíase, leishmaniose, febre amarela, dengue, malária, leptospirose, peste bubônica e tétano; não se ouviu até agora nem uma palavra ou nenhum compromisso das autoridades de saúde do município.

É ponto pacifico para qualquer bom entendedor que o lixo se transforma em algo muito perigoso, quando não é feito o seu maneja adequado: coleta + transporte + aterro. A grosso modo o lixo coletado em Guanambí é potencialmente mais perigoso ainda, porque dele nada é separado, não há coleta seletiva nem a separação dos elementos descritos na Logística Reversa, prevista no PNRS Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Tudo junto e misturado, estão elementos nocivos à saúde, suscetível à contaminação de pessoas, animais e do meio ambiente; que são os metais pesados como chumbo e mercúrio que compõem as baterias e lâmpadas, produtos químicos como remédios vencidos, embalagens de agrotóxicos, componentes eletrônicos, tubos de tvs etc.

Isso torna eminente a contaminação do solo e do lençol freático e podem liberar substancias tóxicas na água, no solo e inclusive no ar com a combustão dos gases gerados da queima que vem sendo feita sistematicamente, prejudicando a saúde dos moradores e degradando criminosamente o meio ambiente.

O perigo se torna exponencial porque como não há mais espaço, o lixo é jogado a céu aberto e para diminuir o volume ateiam fogo, levantando altas nuvens de fumaça tóxica e resíduos que são espalhados pelo vento que sopra várias direções, chegando ao interior das residências. A infestação por moscas já contamina vários bairros da cidade, demonstrando que há um desequilíbrio ambiental de grandes proporções na área.

Como se não bastasse, as propriedades rurais vizinhas e até as mais distantes que estão não linha de fogo do lixão, estão ficando inviabilizadas como áreas de criação ou de lazer, porque são constantemente atacadas pelas moscas, por outros insetos e estão sujeitas o tempo todo a incêndios.

A situação se tornou insustentável para os moradores de áreas adjacentes e de vários bairros que pedem providências às autoridades; a prefeitura no entanto, respondendo a um questionamento do Ministério Público, disse que só providenciar o Aterro Sanitário a partir de janeiro do ano que vem.

Crônica Social por: José Roberto Teixeira

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