Em pauta uma questão que toda Guanambi se identifica, que diz respeito a segurança e a saúde de toda população: O LIXÃO DE CIDADE extrapolou o limite do tolerável e passou a ser uma problema que exige solução urgente.
Por anos e anos as administrações que se sucederam foram empurrando o problema com a barriga e as montanhas de lixo só crescendo; a própria área destinada para tal, passou a não comportar mais qualquer possibilidade de compactação e aterro, agora está completamente saturada, contaminando todo meio ambiente, infestando boa parte da cidade de moscas, fumaça tóxica e da fuligem proveniente da queima sistemática que fazem para reduzir o volume. Para complicar, nas propriedades rurais próximas a situação ficou insustentável; o mal cheiro exala por quilômetros, o ar pesado causado pela combustão do metano causa mal estar, sem falar nos insetos de todas natureza que chegam às casas da vizinhança.
Não é demais afirmar que o lixão de Guanambi passou a contaminar a cidade e urge providencias das autoridades responsáveis.
Um Coletivo popular identificado como “Movimento Fora Lixão” passou a denunciar a situação nas redes sociais, a mobilizar pessoas e instituições e a cobrar providencias imediatas do poder público. Nos últimos dias, já reuniram com a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, com a Sub -sessão da Ordem dos Advogados do Brasil e por conta do movimento, duas denúncias foram formalizadas ao Ministério Público; uma no Ministério Público Estadual, que respondeu imediatamente com a convocação do Prefeito, dos secretários municipais de Meio Ambiente e de Infraestrutura, para uma Audiência na próxima segunda feira; outra no Ministério Público Federal protocolada nesta sexta-feira, com um pedido de providência.
“A cidade não tolera mais lixão, a lei tem que ser cumprida! Aterro Sanitário Controlado urgente! “– clamam os líderes do movimento.
Crônica Social por José Roberto Teixeira.