O empresário Adelmo Silva Filho negou ter envolvimento com a fraude que gerou prejuízo estimado em R$ 1 bilhão aos investidores há 15 anos atrás, no caso envolvendo a pirâmide financeira Avestruz Master. A empresa prometia lucros altos em curto prazo com a criação de avestruzes. O nome do empresário foi associado ao caso após a grande repercussão de um vídeo onde ele aparece chorando e pedindo a reabertura dos shoppings ao prefeito ACM Neto, em meio à pandemia de coronavírus.
Em nota, a defesa do empresário disse: “O empresário Adelmo Pinto da Silva Filho não participou tampouco integrou qualquer tipo de esquema de fraude, não tendo atuado ou cooperado em nenhum crime ou ilícito do tipo. Em verdade, foi tão prejudicado quanto tantas outras pessoas lesadas, o que o fez ingressar em juízo pleiteando sua reparação. Jamais recebeu algum valor vinculado a esquemas de nenhuma natureza; atuava como representante comercial e como tal prestava serviço. Não transitava em sua conta ou de sua empresa qualquer tipo de valor advindo de supostas vítimas. Era remunerado em face do contrato de representação, que se findou tão logo soube das práticas lesivas atribuídas pelo Ministério Público e constante da denúncia contra os apontados suspeitos. Foi somente nessa oportunidade que se deparou com as suspeitas que recaiam sobre os autores dos ilícitos, motivando a adoção das medidas legais que vieram na oportunidade. As contratações eram diretamente entre a empresa supostamente autora dos ilícitos e as vítimas. Não foi beneficiado ou teve qualquer tipo de vantagem advinda do suposto esquema noticiado.”